Histórias da high capixaba LXXIV

Social

Muitos anos atrás, resolvi fazer uma matéria para a revista enfocando como personalidades que viajam muito, aqui do Estado, se preparam, o que levam e seus bons endereços. Na hora da seleção, lembrei de JUREMA TERIM, que sempre tem ótimas observações em TUDO. Como tinha tempo que não nos comunicávamos, usei o meu aparelho de telefone direto, sem pedir a secretária que fizesse a ligação. Naquela época, ainda éramos livres de celulares.
Do outro lado do fio, atende uma voz meio assustada:
- Arô... Arô!
- É da residência dos TERIM?
- Não senhor, aqui é casa de D. JUREMA.
- Pois é, gostaria de falar com D. JUREMA, ela está?
- Não, num tá não senhor.
- Você sabe se ela vai demorar?
- Não sei num senhor.
- Talvez você possa me ajudar. Você sabe se D. JUREMA tem fax?
- Tem num senhor.
- Não é possível. Você tem certeza?
- Tenho sim senhor. Ela só tem CÉSAR. Num tem FAX nenhum num senhor, tenho certeza.
Desliguei às gargalhadas pensando como, inacreditavelmente, ainda existiam pessoas inocentes.
Em tempo: CÉSAR é o nome do filho de JUREMA.
Como diria o saudoso CARLOS VACCARI: "Sem aquela, tá!"

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